Externamente o carro era o mesmo, a não ser por detalhes como as tomadas de ar tipo NACA (retraídas, de origem aeronáutica) nos pára-lamas traseiros, à frente das rodas, para arrefecer os freios, e apenas quatro lanternas e saídas de escapamento. Em vista da nova distribuição de peso, agora com 60% na traseira, trazia suspensões recalibradas, bitola posterior 43 mm maior e
pneus e rodas mais largos nesse eixo. |
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No 512 BB as
lanternas traseiras e as saídas de escapamento voltavam a ser quatro,
como no conceito de 1971 |
Nova evolução ocorria em 1981, época em que as normas de controle de emissões poluentes na Europa começavam a amordaçar os motores esportivos. O 512 BB passava a BBi, indicando a adoção da injeção mecânica Bosch K-Jetronic, que permitia manter os 345 cv e ganhar ligeiramente em torque, chegando a 46 m.kgf. Os pneus traseiros podiam vir ainda mais largos, com 240 mm de seção, e havia requintes nada usuais em um Ferrari, como sistema de áudio com equalizador gráfico. |
A última
versão da série, o 512 BBi, trazia injeção para manter os 345 cv e
poluir menos. Em 1984 cedia lugar ao Testarossa, também com motor boxer
de 12 cilindros |
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Uma das curiosidades envolvendo a série Berlinetta Boxer é que nenhum deles foi oficialmente vendido nos Estados Unidos, apesar da importância desse mercado para um fabricante de supercarros. Enzo Ferrari, do alto de sua suposta superioridade, entendia que as normas de controle de emissões poluentes norte-americanas não deveriam influir no desempenho de seus automóveis, até mesmo pelos baixíssimos limites de velocidade vigentes no país. No entanto, muitos deles foram importados para a América por empresas independentes. |
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