Em 1999 era apresentado o picape de cabine dupla e quatro portas, para disputar mercado com o Land Rover Defender 130 em aplicações como empresas de eletricidade e telefonia, que
precisam chegar a locais de difícil acesso. Nesses serviços o nome
Toyota era sinônimo de utilitário, assim como ocorrera com Jeep
(jipe). Mas, apesar de um desempenho fora-de-estrada similar ou até superior, o Bandeirante não era páreo para o Defender
em conforto, seja pelo espaço da cabine ou pelas molas helicoidais,
adotadas na suspensão do utilitário de origem inglesa. |
O jipe
BJ50LVB, de entreeixos mais longo. A substituição do motor Mercedes
por um Toyota de rotação mais alta foi rejeitada por parte dos
compradores |
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Em outubro a marca de 100.000 unidades produzidas era alcançada, mas o fim do Bandeirante estava próximo. Apesar de mais moderno que os antigos Mercedes-Benz, o motor 14B já não se enquadrava nas normas de emissões de poluentes que entrariam em vigor. No início de 2000 a Toyota iniciava estudos para
substituí-lo por um
propulsor mais atual, talvez um turbodiesel de menor cilindrada, a exemplo do Land Rover e do
JPX. Mas as opções disponíveis se mostravam inviáveis. |
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A recente série Sport,
mais uma tentativa de cativar o público jovem. Pouco depois o
Bandeirante entregava os pontos, vítima das normas de emissões e do
desinteresse da marca em mantê-lo |
Foram 103.750 unidades produzidas, que sobem para 104.621 se somados os Land Cruisers montados em CKD. Esse indestrutível desbravador de caminhos com certeza deixará saudades, inclusive por representar uma das poucas opções no segmento dos jipes "puros e duros", que a cada ano dão lugar a todo tipo de utilitários-esporte, mais luxuosos e confortáveis, mas inadequados à proposta original de um legítimo 4x4.
Continua |
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