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Carros do Passado

Pela primeira vez era oferecido motor de seis cilindros, um V6 de 2,6 litros e 150 cv, capaz de levá-lo a 212 km/h. O 80 tornava-se um típico carro de autobahn, as auto-estradas alemãs onde o limite de velocidade é a potência do motor. As outras versões eram 2,0 (90 e 115 cv), 2,0 16V (136 cv) e 1,9 TDi a diesel (90 cv). Como opção ao 2,6 viria mais tarde o 2,8-litros, com potência de 174 cv e máxima de 220 km/h.

A perua 80 Avant chegava em 1992 e logo recebia versão esportiva: a S2, com motor 2,2-litros turbo de 220 cv, também aplicado ao sedã e ao cupê

Um ano depois, em 1992, chegava a 80 Avant (nome com que a Audi identifica suas peruas desde a 100 de 1977), primeira perua da linha desde a "emprestada" da VW. O projeto fora desenvolvido há tempos, mas acabou por esperar as evoluções do sedã para ser concluído. O resultado era uma station-wagon média de perfil esportivo e agradável, em que as lanternas traseiras típicas de automóvel conferiam um ar diferente das comportadas peruas do mercado. A capacidade de bagagem era regular, 370 litros, podendo chegar a 1.200 com o rebatimento do banco traseiro. Em 1993 o sedã 90 desaparecia, sendo os motores de cinco e seis cilindros oferecidos no 80.

Os esportivos S2 e RS2   Sanadas as imperfeições do 80, a Audi se via no momento de ampliar sua oferta com versões de alto desempenho. Assim, em 1991 chegavam as versões S2 do sedã e do cupê (leia boxe), dando continuidade à receita do cupê Quattro, então em seu último ano de produção: motor de cinco cilindros turbo, tração integral permanente, comportamento dinâmico à altura.

O posto de comando das versões S2 de 1994: painel  de fundo claro, instrumentos auxiliares no console e o indispensável volante de quatro raios. Eram modelos perfeitos para atravessar as autobahnen de seu país de origem a mais de 200 km/h

Os S2 foram os primeiros Audis produzidos em larga escala a receber a letra "S", hoje símbolo de esportividade para toda a linha, do S3 ao S8. O motor de 2,2 litros e 20 válvulas, o mesmo do grande sedã 200 Turbo Quattro, tinha turbocompressor e resfriador de ar, passando a 220 cv de potência e 31,5 m.kgf de torque a apenas 1.950 rpm -- já nesse tempo os motores turbo do grupo VW buscavam força em baixa rotação.

O S2 Coupé atingia 246 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 5,7 s. Por fora a versão trazia rodas de 7 x 16 pol e pneus 205/55; por dentro, instrumentos adicionais, computador de bordo e volante Audi Sport. A direção era a Bosch Servotronic, com assistência eletrônica e inversamente proporcional à velocidade, ou seja, mais rápido, menor o grau de auxílio.

O S2 entregava o torque máximo a menos de 2.000 rpm, característica que os motores turbo VW/Audi mantêm até hoje. Em 1994 surgia um overboost para elevar o pico em 3 m.kgf por breves momentos

Em agosto de 1992 os S2 recebiam alterações nos equipamentos de série, suspensão mais firme e câmbio de seis marchas como padrão, no que foram os primeiros Audis de produção normal. O motor com turbo de controle eletrônico passava a 230 cv e 35,7 m.kgf, podendo fornecer 3 m.kgf adicionais em condição de sobrepressão temporária (overboost). Belas rodas Avus de seis raios identificavam a nova linha, que perdia a direção Servotronic (havia queixas de pouca sensibilidade em uso esportivo) e o comando para desligar o ABS. E surgia a versão perua S2 Avant, capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em 6,1 s. Continua

Para ler
A History of Progress - Em inglês ou alemão, foi publicado pela Audi em 1992 e conta em 223 páginas toda sua história, englobando Audi, Horch, DKW, Wanderer, Auto Union e NSU, nas ruas e nas pistas de competição, de 1873 a 1991. Audi 1965-1975, por Christian Steiger e Thomas Wirth - Em alemão, cobre em 136 páginas os primeiros anos da Audi em seu retorno ao mercado. Inclui muitas fotos, especificações técnicas e um guia de compra de Audis usados.

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