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PREPARAÇÃO

Saiba separar o joio do trigo

Os segredos para escolher uma boa preparadora
e examinar a qualidade do serviço

Texto e ilustrações: Iran Cartaxo

Melhorar o desempenho de seu carro: esse é um desejo que pode perseguir desde o dono do mais pacato carro 1.000 até, acredite, usuários de potentes Ferraris e Porsches. É um anseio que independe do carro e surge do proprietário: a vontade de possuir algo diferenciado, do que possa se orgulhar e que reflita sua personalidade única. Mas nem tudo é uma simples questão de decisão. Entre a intenção e o desejo realizado existem muitos obstáculos -- e o principal deles é a preocupação de como e onde realizar uma boa preparação. A que oficina ou preparador entregar um bem de alto valor como um carro, para realizar um serviço geralmente caro, sem correr o risco de pagar por uma grande dor de cabeça ou por uma frustração?

Uma boa tática para determinar a quem entregar o serviço é observar preparações já feitas por esse preparador ou oficina: se forem de qualidade, com boa relação custo-benefício e principalmente, se atingiram os objetivos estabelecidos, então este provavelmente será um ótimo local para confiar sua preparação. Ocorre, porém, que a maioria dos interessados em preparação é leiga neste campo. Como poderá determinar se um serviço foi de qualidade, se teve boa relação custo-benefício, se atingiu seus objetivos? Resumindo, como pode um leigo reconhecer uma boa preparação?

Preparação bem feita: aparência limpa e cuidados com o
conjunto, como a barra de amarração (em amarelo)

Julgar uma boa preparação é, sim, possível para um leigo em mecânica. Basta seguir alguns princípios básicos, observar se foram aplicados e fazer meia dúzia de perguntas ao responsável pela preparação, para que qualquer um seja capaz de decidir se ele está apto a receber essa responsabilidade.

Para começar, qualquer que seja a preparação escolhida, deve-se encarar o motor como uma "máquina de fluxo". A expressão técnica quer dizer que passa um fluxo pelo motor, a mistura ar-combustível, e é a passagem deste fluxo que faz o motor funcionar e produzir potência. Assim, quanto mais fluxo passar -- ou seja, quanto mais ar o motor admitir e quanto mais mistura o motor queimar --, maior será a potência produzida. Uma preparação equilibrada, portanto, deve envolver admissão, queima e exaustão do motor.

DETERMINANDO A QUALIDADE