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Bora: sempre cabe mais um na linha de produção
Ao contrário de Golf, que vem desde 1974, Bora é o terceiro nome para o três-volumes da VW: já foi Jetta (mantido nos EUA) e Vento
Substituto do VW Vento na Europa, o Bora é montado sobre a mesma plataforma e utiliza a mesma motorização do Golf. Por estas facilidades, poderá estar em produção em solo brasileiro -- na unidade de São José dos Pinhais, PR -- ainda este ano, tomando de certo modo o lugar do Santana, que completará 16 anos em produção na fábrica de São Bernardo do Campo, SP.

Tudo inspira modernidade neste sedã de 4,376 metros de comprimento e linhas elegantes, que lembram os traços do seu "irmão" maior, o Passat (4,675 metros). O belo grupo óptico se destaca no conjunto das características da nova geração de modelos da Volkswagen, a exemplo do Golf. Boa rigidez torcional do monobloco, feito em aço galvanizado, assim como a utilização de solda a laser, garantem robustez e proteção contra corrosão. O porta-malas comporta 455 litros.

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Faróis de linhas retas e traseira que lembra a do Passat diferenciam o Bora do Golf,
de que deriva, mas interior é muito semelhante (clique nas imagens para ampliar)

Visto por fora, percebe-se a boa distância entre eixos (2,51 metros), rodas de aro 15 com pneus de 195 mm de largura e pára-choques envolventes pintados na cor do carro, assim como as maçanetas e retrovisores. Os indicadores de direção laterais não foram esquecidos, assim como a antena eletrônica acima do vidro traseiro.

Por dentro, a mesma funcionalidade do painel e da instrumentação do Golf. Volante de três raios com regulagem de altura e profundidade, controle dos vidros, travas e retrovisores na porta, duas bolsas infláveis, computador de bordo e a mesma iluminação em azul e vermelho. Como o Golf, peca pela posição do sistema do som e do ar-condicionado, que exige que se desvie o olhar para baixo.

Componentes em comum com Golf e Audi A3 facilitam a implantação do Bora na fábrica do Paraná
O espaço interno é suficiente, o acabamento de bom gosto e o conforto conta com ar-condicionado automático digital, além da comodidade dos apoios de braço dianteiro e traseiro e dos bancos com regulagem de altura, que podem ser revestidos em couro como opcional.

Debaixo do capô, a motorização do Bora que estará disponível por aqui será de dois litros e 115 cv a 5.200 rpm. Familiar? Sim, trata-se de mais um ponto em comum com o Golf. De funcionamento suave, proporciona bom torque em baixa rotação (16,9 kgf.m a 2.600 rpm), conta com fluxo cruzado de gases no cabeçote, cárter em alumínio e um conjunto de válvulas mais leve, de pouca inércia e que portanto funciona com mais agilidade.

Uma versão mais potente, com o 1,8-litro turbo de 20 válvulas e 150 cv, não está descartada. Mas o VR6 (ângulo estreito entre as bancadas, apenas 15°) de 2,8 litros, 24 válvulas e 204 cv deverá permanecer restrito aos europeus -- nem os norte-americanos, que o recebem como Jetta, dispõe dessa versão, ficando com a de 12 válvulas e 174 cv.

As versões mais potentes, como o V6 de 2,8 litros e 204 cv, não deverão vir. O Bora nacional terá o 2-litros do Golf e, talvez, o 1,8 turbo de 150 cv
Um aspecto técnico interessante é o emprego de molas separadas dos amortecedores, o que torna o porta-malas mais espaçoso, reduz ruídos e vibrações e otimiza a absorção de irregularidades. A suspensão traseira é por eixo de torção, como em toda a linha. Freios a disco nas quatro rodas com antitravamento (ABS) de última geração e direção assistida completam o conjunto mecânico do Bora, nome pelo qual é conhecido um vento que sopra no Mar Adriático.

Pelo visto, dentro de pouco tempo, aqui pelos arredores do Atlântico, teremos algo de novo no ar...

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