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Amplos faróis e grade "colméia" contrastam com o perfil conservador de outros Toyotas vendidos no Brasil |
| Eleito Carro do Ano pela
revista inglesa Autocar, o Yaris deve entrar na briga
pelo disputadíssimo mercado de carros compactos de baixa
cilindrada ainda este ano. Cautelosos, os japoneses da
Toyota, por enquanto, fabricam apenas o Corolla e o jipe
Bandeirante no País, mas se convenceram de que não
podem ficar de fora de um mercado que representa
atualmente 67,5% da venda de automóveis. |
) |
Agradável por fora, prático por dentro: o banco traseiro desliza para ampliar o espaço (clique nas imagens para ampliar) | ) |
| Quem compareceu ao Salão
São Paulo Auto Shopping, realizado em novembro no Auto
Shopping Leste, na capital paulistana, pôde ver de perto
este carrinho que promete dar trabalho à concorrência.
O nome Yaris vem do grego, numa alusão a Charis, deusa
da graça e da elegância. O estilo caiu rapidamente no
gosto dos europeus, que em seis meses consumiram 49 mil
unidades do modelo. Com linhas que sugerem sofisticação e robustez, este compacto de olhos puxados segue a tendência dos carros da mesma categoria, mas com personalidade. Seus faróis grandes com luzes de direção integradas, em conjunto com a grade de estilo esportivo em forma de colméia, chamam a atenção. Diferentes também são os repetidores de direção laterais, colocados nos pára-lamas em posição mais avançada do que o habitual, deixando-os mais visíveis. Visto de perfil, percebem-se a linha de cintura ascendente e a distância entre eixos avantajada para um carro de apenas 3,61 metros de comprimento, o que mostra a preocupação dos projetistas com o espaço interno e a estabilidade. |
| Mostradores digitais são montados no centro do painel e voltados ao motorista, num estilo futurista que se repete nas saídas de ar |  |
| Entre e fique à vontade.
O interior acomoda até quatro ocupantes com folga. O
banco traseiro é deslizante e pode ser regulado em
distância, inovação desenvolvida no Brasil pela
Volkswagen (equiparia o BY, projeto de um mini-Gol que
nunca saiu das pranchetas), mas introduzida pelo Renault
Twingo. No painel, mostradores digitais montados no
centro não deixam dúvidas do aspecto futurista. A ergonomia agrada, com comandos bem visíveis e de fácil alcance. O volante de três raios e diâmetro adequado tem boa empunhadura e comporta bolsa inflável, disponível também para o passageiro. Prático, o painel apresenta bom espaço para guardar objetos e tem saídas de ar que parecem pequenas turbinas de avião. O porta-luvas com tampa dupla e o porta-copos a frente da alavanca de câmbio também fazem parte das conveniências deste compacto japonês. |
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Linha de cintura ascendente, amplo entre-eixos, linhas ousadas: personalidade Ágil nas manobras e com desempenho surpreendente, o Yaris tem o motor como um dos seus principais trunfos. Fabricado totalmente em alumínio, tem cabeçote de 16 válvulas, comando variável, coletor de admissão em plástico e injeção multiponto sequencial. Produz 68 cv a 6.000 rpm e 9,2 kgf.m de torque a 4.100 rpm. Uma vez produzido aqui, o preço estimado do Yaris deverá ficar em torno de R$ 15 mil. Com soluções engenhosas, desenho atraente e desempenho acima da média dos carros 1.000, parece que os japoneses da Toyota -- apesar do atraso -- entrarão com um lutador "faixa-preta" na disputa por uma fatia do mercado de carros pequenos. Continua |
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Comando de válvulas variável permite aliar boa potência, 68 cv, a agradável torque em baixos regimes |
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