A Emme desenvolveu também, afirma Franchini, um motor nacional de 2,0 litros, que chegou a ter cinco unidades fabricadas em São Paulo. Diâmetro e curso dos pistões eram os mesmos do VW AP-2000 (82,5 x 92,8 mm). Com turbo (a versão 16V
aspirada parece não ter saído do papel) e cerca de 200 cv, permitia aceleração inicial mais rápida que a do 422T,
pois havia maior torque em baixa rotação. Não houve seguimento à produção por falta de
interesse dos investidores e o conseqüente fechamento da Megastar.
As desarmônicas linhas da carroceria, com linha de cintura bem saliente, lembram as do Volvo S80, que foi lançado só em 1998 -- outro ponto que aguça a curiosidade de muitos. A explicação: a Volvo apresentou no Salão de Paris de 1992 o ECC (Environmental Concept Car, carro-conceito ecológico) com linhas muito semelhantes às do S80. Portanto, ambos os carros foram baseados no desenho do mesmo conceito.
No interior do Emme, inúmeros e confusos botões lembram o painel de um avião. A dotação de equipamentos é ampla, contando com ar-condicionado automático, bancos de ajuste elétrico e revestidos em couro, toca-CD. O modelo fica devendo, porém, equipamentos de segurança (bolsas infláveis, freios antitravamento ABS), o que inviabilizaria sua exportação para o Primeiro Mundo.
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